o rolê errado que eu consolei um cara no motel

Começando a semana dos rolês errados,um caso emblemático que se passa no Rio de Janeiro.

Era aniversário de uma amiga e eu estava super empolgada pra pegar uma balada, recém solteira e solta na pista.

No esquenta da casa dela,eu já fiquei de olho em um menino de São Paulo, que estava bebendo quantidades absurdas de álcool, tinha barba por fazer, tacava fogo em drinks, falava coisas inapropriadas, meu tipo de homem.

Fomos pra balada, todo mundo já feliz, e eu lembro de dançar com a muleta de um dos meninos, ficar olhando as projeções estática e de discutir com uma menina se a gente pegava o paulista ou se a gente se pagava. Infelizmente pra menina, minha pira não é essa. Acabei pegando o cara.

No desespero, saí perguntando pra todos os meus conhecidos no RJ por mensagem, às 4 da manhã, se eles sabiam de motel ali perto. Uma amiga passou o nome, fomos pra lá na indicação dela, pegamos o quarto, todo o trâmite. Dividimos um táxi com a aniversariante e o peguete dela, já que todo mundo ia pro mesmo lugar.

Chegamos no quarto e o menino, que tinha bebido muito, não conseguia realizar a função. Tentei, tentei, tentei, até que ele começou a chorar e me pedir desculpas. Eu queria ir embora, mas tinha que esperar a minha amiga. Acabei dormindo, o menino que estava comigo se questionava por quê bebeu tanto e eu já não conseguia me importar. Daí venceu o período, encontrei com a minha amiga na recepção com cara de bunda só comparável à minha, e quando saímos atrás de um táxi, ela sussurra pra mim:

-acredita que eu vim até aqui pro cara brochar?

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